sexta-feira, 19 de outubro de 2012


"Fechei os olhos e pedi um favor ao vento: Leve tudo que for desnecessário. 

Ando cansada de bagagens pesadas.

 Daqui para frente apenas o que couber no bolso e no coração."

(Cora Coralina)


"Ouve-me, ouve o meu silêncio. 

O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa". 

(Clarice Lispector).

“Diz a sabedoria indígena que quando não cumprimos aquilo que prometemos, o fio de nossa ação, que deveria estar concluída e amarrada em algum lugar, fica solto ao nosso lado.

Com o passar do tempo, os fios soltos enrolam-se em nossos pés e impedem que caminhemos livremente... ficamos amarrados às nossas próprias palavras.

Por isso os nativos tem o costume de "por-as-palavras-a-andar" o que significa agir de acordo com o que se fala porque isso conduz à integridade entre o pensar, o sentir e o agir no mundo e nos conduz ao Caminho da Beleza onde há harmonia e prosperidade naturais."