quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo.

Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena,

quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze.

Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.

Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela.

Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.


(Charles Chaplin)

Canção para um Desencontro

Canção para um Desencontro


Deixa-me errar alguma vez,

porque também sou isso: incerta e dura,

e ansiosa de não te perder agora que entrevejo

um horizonte.


Deixa-me errar e me compreende

porque se faço mal é por querer-te

desta maneira tola, e tonta, eternamente

recomeçando a cada dia como num descobrimento

dos teus territórios de carne e sonho, dos teus

desvãos de música ou vôo, teus sótãos e porões

e dessa escadaria de tua alma.


Deixa-me errar mas não me soltes

para que eu não me perca

deste tênue fio de alegria

dos sustos do amor que se repetem

enquanto houver entre nós essa magia.

(Lya Luft)

Invictus


(A tradução do poema "Invictus" escrito em 1875 pelo inglês William Ernest Henley, que aparece na legenda do filme homônimo dirigido por Clint Eastwood)

Sob o manto da noite que me cobre

Negro como as profundezas de um polo a outro

Eu agradeço a todos os deuses

Por minha alma invencível.


Nas garras ferozes das circunstâncias,

Não me encolhi nem derramei meu pranto.

Golpeado pelo destino

Minha cabeça sangra, mas não se curva.


Longe deste lugar

De ira e lágrimas

Só assoma o horror das sombras.


Ainda assim, a ameaça dos anos me encontra

E me encontrará sempre destemido.


Pouco importa quão estreita seja a porta

Quão profusa em punições seja a lista

Sou o senhor do meu destino

Sou o capitão da minha alma.

(William Ernest Henley)



"Sempre que houver alternativas, tenha cuidado.

Não opte pelo conveniente,

pelo confortável,

pelo respeitável,

pelo socialmente aceitável,

pelo honroso.

Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar.

Opte pelo que gostaria de fazer,

apesar de todas as conseqüências."

(Osho)