quinta-feira, 20 de março de 2008

A Traição de um "amigo íntimo"



JUDAS ISCARIOTES

“Ele não traiu ‘simplesmente’ uma pátria, um partido ou uma ideologia. O mais famoso traidor da história é até hoje lembrado como o traidor do filho único do Todo-Poderoso. E pior: segundo a Bíblia, Judas entregou Jesus Cristo aos soldados romanos em troca de míseras 30 moedas de prata. Arrependido, o apóstolo tentou devolver o dinheiro e voltar atrás, mas já era tarde. Cristo foi crucificado e Judas, culpado, suicidou-se".

"Embora os Evangelistas digam claramente que «Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar» (João 6, 64) e tivesse sido, de algum modo, aduzido e predito, caso se leia o Salmo 55 como uma referência ao que viria a suceder com Jesus, que o traidor seria um "amigo íntimo" - «Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado […] Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo» (Salmo 55, 12-13) -, não é certo nem correto afirmar-se que estivesse predestinado quem seria o traidor".

Em algumas cidades do mundo, inclusive aqui no Brasil, existe o costume de ‘malhar’ o Judas no sábado de Aleluia”.

Comentário: Particularmente acho esta prática de “malhação ao Judas” lastimável, porque alimenta um dos piores sentimentos humanos: a vingança. Trata-se de um costume infeliz e em desacordo com os ensinamentos de perdão que Cristo sempre pregou.
Embora eu seja, como parte de meu caráter, extremamente leal aos amigos e esperar isto de volta, e os que me conhecem, realmente, sabem o quão é difícil abalar esta minha lealdade, procuro sempre perdoar, mesmo que seja impossível ou difícil esquecer uma lealdade abalada
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