“O tempo fluía lentamente. O tique-taque do relógio
empurrava o silêncio, insistia em querer afastá-lo, mas o silêncio opunha-lhe a
sua massa espessa e pesada, onde todos os sons se afogavam. Sem desfalecimento,
um e outro lutavam, o som com a obstinação do desespero e a certeza da morte, o
silêncio com o desdém da eternidade.”
(José Saramago em “Claraboia”)
um carinho da amiga Neusa
3 comentários:
Gostei muito da postagem, Áurea! Esse texto realmente merece estar neste blog!
Ah, obrigada pela menção.
Postar um comentário