(...)
"Felicidade muda com a época.
Antigamente, a felicidade era uma missão, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros, a felicidade demandava o sacrifício. A felicidade se construía.
Hoje, a felicidade é ser desejado, é ser consumido. Confundimos nosso destino com o destino das coisas.
(...)
Mas, afinal, temos liberdade para desejar o quê?
Somos livres dentro de um chiqueirinho de irrelevâncias, buscando ideais como a bunda perfeita, recordes sexuais, sucesso sem trabalho, a fama em vez do merecimento.
Não precisamos fazer nada ou saber nada. Basta aparecer, pois o pior castigo é o anonimato.
Ser feliz é parecer feliz."
Arnaldo Jabor (trecho extraído do artigo do Estadão de 12/05/09)
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