“Nada nos deixa tão solitários quanto nossos segredos”. (Paul Tournier)
"A casa sem dono certo, é de todo amigo que vem...Tem um portão bem aberto, você é dono também!"
domingo, 31 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Difícil (pronto...)
Difícil
(Franco Levine/Composição: Natanny Cardoso)
Difícil é não pensar,
Difícil é não querer gritar,
Difícil é sentir que o mundo acabou sem ti,
Difícil olhar pra trás,
Difícil é não te ver jamais,
Difícil é ver meu rosto no espelho e rir.
Se ainda insisto,
talvez por pensar que as coisas poderiam se ajeitar,
e se te encontro, me perco todo,
e lá se vão meus planos,
e lá se vão meus planos para o ar.
(vídeo: áurea maria)
(Franco Levine/Composição: Natanny Cardoso)
Difícil é não pensar,
Difícil é não querer gritar,
Difícil é sentir que o mundo acabou sem ti,
Difícil olhar pra trás,
Difícil é não te ver jamais,
Difícil é ver meu rosto no espelho e rir.
Se ainda insisto,
talvez por pensar que as coisas poderiam se ajeitar,
e se te encontro, me perco todo,
e lá se vão meus planos,
e lá se vão meus planos para o ar.
(vídeo: áurea maria)
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos.
Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão.
Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci.
Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante.
Já
Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas.
Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar.
Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei.
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.
(Martha Medeiros)
sábado, 23 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
A voz do Silêncio
A voz do silêncio.
Pior do que a voz que cala, é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: "Diz alguma coisa, mas não fica aí parado me olhando!"
É o silêncio de um, mandando más notícias para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock, o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba, é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta, não há emails na caixa de entrada, não há recados na secretária eletrônica, e mesmo assim, você entende a mensagem.
(Martha Medeiros)
terça-feira, 19 de maio de 2009
Quero sim
Quero sim
(Paula Fernandes)
Eu tô com saudade
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Amava se ver.
Eu não sou palavra
Eu não sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender.
Às vezes sou dia
Às vezes sou nada
Hoje lágrima caída
Choro pela madrugada.
Às vezes sou fada
Às vezes faísca
Tô ligada na tomada
Numa noite mal dormida.
Se o teu amor for frágil e não resistir
E essa mágoa então ficar eternamente aqui
Tô de volta a imensidão de um mar
Que é feito de silêncio.
Se os teus olhos não refletem mais o nosso amor
E a saudade me seguir pra sempre aonde eu for
Fica claro que tentei lutar por esse sentimento.
Diga sim ouça o som
Prove o sabor que tem o meu amor
Cola em mim a tua cor
Eu te quero sim senhor
Diga sim...
(Paula Fernandes)
Eu tô com saudade
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Amava se ver.
Eu não sou palavra
Eu não sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender.
Às vezes sou dia
Às vezes sou nada
Hoje lágrima caída
Choro pela madrugada.
Às vezes sou fada
Às vezes faísca
Tô ligada na tomada
Numa noite mal dormida.
Se o teu amor for frágil e não resistir
E essa mágoa então ficar eternamente aqui
Tô de volta a imensidão de um mar
Que é feito de silêncio.
Se os teus olhos não refletem mais o nosso amor
E a saudade me seguir pra sempre aonde eu for
Fica claro que tentei lutar por esse sentimento.
Diga sim ouça o som
Prove o sabor que tem o meu amor
Cola em mim a tua cor
Eu te quero sim senhor
Diga sim...
segunda-feira, 18 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
A Frase do Tempo
A Frase do Tempo
E aí o tempo cansou.
E aí o tempo cansou.
Parou.
Olhou para frente e não viu nada. E nem poderia ter visto coisa alguma, pois se o futuro não havia acontecido ainda, nada havia para se ver.
Então o Tempo pensou que nunca tinha parado antes. Nem mesmo para pensar. E concluiu que bastava ficar ali parado e tudo o mais pararia com ele.
E aí se deu conta de que era, nada mais, nada menos, do que o condutor dos acontecimentos, o desbravador do desconhecido, o senhor absoluto do depois, o escritor de cada palavra dessa imensa frase cujo final todo mundo desconhece.
Sentiu-se todo poderoso e supremo. Mas logo em seguida foi acometido por uma crise existencial sem precedentes.
Qual seria afinal, a finalidade da sua longa jornada?
Haveria um objetivo? Um prêmio? A descoberta de um mistério? Uma faixa de chegada? Ou estaria ele destinado a seguir eternamente as reticências, que sempre o conduziram, para lugar nenhum?
E pela primeira vez, desde o começo de tudo, ele teve medo do que estava por vir. Sentiu-se inseguro, o Tempo. Quis ser adivinho. Quis acreditar na sorte. Quis que não fosse com ele. Quis evitar a próxima palavra desconhecida. Quis, enfim, desistir.
Foi quando ele olhou para trás e viu o ontem.
Em seguida lá estavam o anteontem, a quarta-feira, a terça, a segunda, e abril, março, fevereiro, janeiro, 2008, e o século passado, a Idade Média, a Pré-História...
Seria mais negócio seguir adiante, sabe lá até onde e quando, ou voltar pelo caminho percorrido até o começo, seu porto?
Já se passara muito tempo e o Tempo não se lembrava mais de onde partira.
Eram tantas as lembranças que elas se misturavam em imagens soltas e desalinhadas: confusos vazios, florestas, metrópoles, festas, batalhas, maremotos, desertos, multidões.
Eram tantas as lembranças que elas se misturavam em imagens soltas e desalinhadas: confusos vazios, florestas, metrópoles, festas, batalhas, maremotos, desertos, multidões.
Enquanto ele pensava, tudo ficou pendurado no ar, mas esse vácuo não durou mais que a estranheza de uns instantes, pois o Tempo resolveu dar meia volta e começou o regresso.
Estava cansado demais para seguir em direção ao ignorado. Talvez estivesse ficando velho. E quem sabe não rejuvenesceria, durante o reverso do caminho, até recuperar o frescor de outrora?
Muito lhe custava acompanhar o ritmo em que tinha vindo. Mesmo assim, foi indo. Revendo tudo se passar ao contrário.
Alguns fatos já estavam completamente esquecidos e lhe causaram tanto espanto quanto tinham causado da primeira vez que aconteceram.
Outras vezes, porém, durante a jornada, ele teve aquelas estranhas sensações de déjà vu.
Quanto mais se aproximava do início da frase, mais o Tempo ansiava em relembrar todo o pretérito e descobrir a sua origem.
Muitos séculos se passaram, de trás para frente, até que a linha do horizonte foi virando um ponto. E só quando ele chegou lá, conseguiu ler as primeiras palavras que, estranhamente, terminavam exatamente no ponto inicial:
“Era uma vez um tempo que ainda ia voltar.”
Só então o Tempo se lembrou que já tinha passado por ali incontáveis vezes, e, mais confuso do que nunca, já não sabia mais se aquilo era o início da história ou se era o seu fim.
Adriana Falcão (Estadão de 16/05/09)
Adriana Falcão (Estadão de 16/05/09)
quarta-feira, 13 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Eu Te Amo Tanto (outra pérola do rei)
Eu Te Amo Tanto
(Roberto Carlos)
Eu não me acostumo sem seus beijos
E não sei viver sem seus abraços
Aprendi que pouco tempo é muito
Se estou longe dos seus braços
E por isso eu te procuro tanto
E te telefono a toda hora
Pra dizer mais uma vez "te amo"
Como estou dizendo agora.
Faço qualquer coisa nessa vida
Pra ficar um pouco do seu lado
Todo mundo diz que não existe
Ninguém mais apaixonado.
Meu amor, você é minha vida
Sua vida eu também sei que sou
Cada vez mais juntos
Quem procura por você
Sabe onde estou.
Olha, eu te amo tanto e você sabe
Sou capaz de tudo se preciso
Só pra ver brilhar a todo instante
No seu rosto esse sorriso.
(Roberto Carlos)
Eu não me acostumo sem seus beijos
E não sei viver sem seus abraços
Aprendi que pouco tempo é muito
Se estou longe dos seus braços
E por isso eu te procuro tanto
E te telefono a toda hora
Pra dizer mais uma vez "te amo"
Como estou dizendo agora.
Faço qualquer coisa nessa vida
Pra ficar um pouco do seu lado
Todo mundo diz que não existe
Ninguém mais apaixonado.
Meu amor, você é minha vida
Sua vida eu também sei que sou
Cada vez mais juntos
Quem procura por você
Sabe onde estou.
Olha, eu te amo tanto e você sabe
Sou capaz de tudo se preciso
Só pra ver brilhar a todo instante
No seu rosto esse sorriso.
(...)
"Felicidade muda com a época.
Antigamente, a felicidade era uma missão, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros, a felicidade demandava o sacrifício. A felicidade se construía.
Hoje, a felicidade é ser desejado, é ser consumido. Confundimos nosso destino com o destino das coisas.
(...)
Mas, afinal, temos liberdade para desejar o quê?
Somos livres dentro de um chiqueirinho de irrelevâncias, buscando ideais como a bunda perfeita, recordes sexuais, sucesso sem trabalho, a fama em vez do merecimento.
Não precisamos fazer nada ou saber nada. Basta aparecer, pois o pior castigo é o anonimato.
Ser feliz é parecer feliz."
Arnaldo Jabor (trecho extraído do artigo do Estadão de 12/05/09)
sábado, 9 de maio de 2009
Solidão
Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe,
às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe
compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto!
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão pela nossa alma!"
Fátima Irene Pinto (do livro Palavras para entorpecer o coração)
namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe,
às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe
compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto!
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão pela nossa alma!"
Fátima Irene Pinto (do livro Palavras para entorpecer o coração)
sexta-feira, 8 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Caos
Caos
Há um momento na vida
de terror definitivo,
de fracasso tremendo,
de sangrar a ferida.
Nada rende,
não há remendo,
nem consolo,
nem saída;
luta perdida.
A lágrima não significa,
o amor cruza os braços,
a saudade diz que vai,
e fica.
(Ivone Boechat)
Há um momento na vida
de terror definitivo,
de fracasso tremendo,
de sangrar a ferida.
Nada rende,
não há remendo,
nem consolo,
nem saída;
luta perdida.
A lágrima não significa,
o amor cruza os braços,
a saudade diz que vai,
e fica.
(Ivone Boechat)
domingo, 3 de maio de 2009
A Mi Manera/ My Way
A Mi Manera/My Way
(Julio Iglesias e Paul Anka)
(My Way - Claude François/Jacques Revaux/Paul Anka)
Vivi, siempre vivi
y ha sido así, mi vida entera
Jamás, me arrepentí
y fui feliz, a mi manera
Yo siempre quise más
un poco más, como fuera
Y si me equivoqué
fue a mi manera.
Regrets, I've had a few
But the again, too few to mention
I did what I had to do
And I saw it thru without exemption.
Yo siempre quise más
un poco más, como fuera
Y si me equivoqué
fue a mi manera.
Con el amor, cuanto jugué
Sé que perdí, sé que gané
Pero la vida es siempre así
y si lloré, también reí
Pero vivir, siempre viví
A mi manera.
For what is a man, what has he got
If not himself, then he has not
Pero la vida es siempre así
y si lloré, también reí.
The record shows we took the blows
And did it my way.
Dejé, sé que dejé
por donde fui
el alma entera.
Errores cometí, pero al final
pagué la cuenta.
To think we've done all that
And may I say, not in a shy way.
Y si me equivoqué
fue a mi manera.
Yes Julio, it was our way.
(Julio Iglesias e Paul Anka)
(My Way - Claude François/Jacques Revaux/Paul Anka)
Vivi, siempre vivi
y ha sido así, mi vida entera
Jamás, me arrepentí
y fui feliz, a mi manera
Yo siempre quise más
un poco más, como fuera
Y si me equivoqué
fue a mi manera.
Regrets, I've had a few
But the again, too few to mention
I did what I had to do
And I saw it thru without exemption.
Yo siempre quise más
un poco más, como fuera
Y si me equivoqué
fue a mi manera.
Con el amor, cuanto jugué
Sé que perdí, sé que gané
Pero la vida es siempre así
y si lloré, también reí
Pero vivir, siempre viví
A mi manera.
For what is a man, what has he got
If not himself, then he has not
Pero la vida es siempre así
y si lloré, también reí.
The record shows we took the blows
And did it my way.
Dejé, sé que dejé
por donde fui
el alma entera.
Errores cometí, pero al final
pagué la cuenta.
To think we've done all that
And may I say, not in a shy way.
Y si me equivoqué
fue a mi manera.
Yes Julio, it was our way.
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