"A casa sem dono certo, é de todo amigo que vem...Tem um portão bem aberto, você é dono também!"
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Embargos Infringentes
Li bastante, para poder entender melhor, sobre o tais embargos infringentes, leiga que sou destes termos jurídicos.
Deparei-me com discussões, entre grandes advogados, sobre o cabimento dos tais embargos. Confusa fiquei mais, muito ad não sei que.
Mas o que mais me prendeu a atenção foi um artigo, de um destes renomados, que criticava a pressão da mídia e o clamor de milhares de pessoas pelas redes sociais. Alegava que a maioria destes milhares não sabia nem o que era o tal embargo infringente.
Pois bem, resolvi fazer uma analogia, grotesca que seja.
Quando trabalhava no setor rural do banco, lidando com agricultores ( cuja maioria tinha de conhecimento apenas o que a vida lhe oferecia), ao conceder-lhes algum financiamento, argumentávamos que tomasse cuidado para não atrasar os pagamentos nos prazos devidos, isto porque sobre a INADIMPLÊNCIA ocorreria acréscimos moratórios e CORREÇÃO PLENA.
Acredito que a maioria não entendia bem o que estávamos falando e devia ter pesadelos terríveis, mas acredito, também, que o que entendiam era que tinham que TRABALHAR MUITO e DIREITO para poder escapar daquele terrível monstro. Ou seja, pra bom entendedor meia palavra basta.
Pois bem, o que entendemos , referente ao cabimento destes embargos e o que nos leva a este clamor pelas redes sociais, é o que aprendemos com nossos pais: fez coisa errada, vai sofrer as consequências.
Não tem esta de MAIORIA para precisar de um novo julgamento.
FURTOU, FORMOU QUADRILHA, DESVIOU DINHEIRO, vai pra CADEIA.
Não quer ir pra cadeia? Seja decente, seja honesto, porque o que entendemos é que todo crime merece castigo.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Almas perfumadas
Tem gente que tem cheiro
de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas,
a gente se sente no balanço de uma rede
que dança gostoso numa tarde grande,
sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas,
a gente se sente comendo pipoca na praça.
Lambuzando o
queixo de sorvete.
Melando os dedos
com algodão doce
da cor mais doce
que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro
de colo de Deus.
De banho de mar
quando a água é
quente e o céu é azul.
Ao lado delas,
a gente sabe que
os anjos existem
e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas,
a gente se sente
chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo
com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas,
pode ser abril,
mas parece manhã
de Natal
do tempo em que a gente acordava
e encontrava o
presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro
das estrelas que Deus acendeu no céu
e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas,
a gente não acha que o amor é possível,
a gente tem certeza.
Ao lado delas,
a gente se sente
visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê
de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas,
saboreamos a delícia do toque suave
que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro
de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o
silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas,
a gente percebe
que a sensualidade
é um perfume que
vem de dentro
que a atração que realmente nos move
não passa só pelo
corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas,
a gente lembra que no instante em que rimos
Deus está dançando conosco de rostinho colado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
(Ana Cláudia Saldanha Jácomo)
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
"Não venha com pseudo- qualquer coisa e emoções genéricas.
Venha com sins e sabores de infinito.
Venha com beijos, flores, palavras e margaritas.
Venha com um móbile de estrelas, cheiro de canela ou baunilha, pés descalços, uma saia colorida pra rodar, poesia na parede e no viver, vontade e disposição pra sentir e um antídoto pros dias cinza."
(Yohana Sanfer)
Venha com sins e sabores de infinito.
Venha com beijos, flores, palavras e margaritas.
Venha com um móbile de estrelas, cheiro de canela ou baunilha, pés descalços, uma saia colorida pra rodar, poesia na parede e no viver, vontade e disposição pra sentir e um antídoto pros dias cinza."
(Yohana Sanfer)
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Los dos conejos
Por entre unas matas,
seguido de perros
(no diré corría),
volaba un conejo.
De su madriguera
salió un compañero,
y le dijo: «Tente,
amigo, ¿qué es esto?».
«¿Qué ha de ser? -responde:
-sin aliento llego...
Dos pícaros galgos
me vienen siguiendo."
«Sí -replica el otro,
-por allí los veo...,
pero no son galgos.»
«¿Pues qué son?" «Podencos.»
«¿Qué? ¿Podencos dices?»
«Sí, como mi abuelo.»
«Galgos y muy galgos,
bien vistos los tengo.»
«Son podencos: vaya,
que no entiendes de eso.»
«Son galgos te digo.»
«Digo que podencos.»
En esta disputa,
llegando los perros,
pillan descuidados
a mis dos conejos.
Los que por cuestiones
de poco momento
dejan lo que importa
llévense este ejemplo.
(Tomás de Iriarte)
(No debemos detenernos en cuestiones
frívolas, olvidando el asunto principal.)
terça-feira, 3 de setembro de 2013
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