"A casa sem dono certo, é de todo amigo que vem...Tem um portão bem aberto, você é dono também!"
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Tempo
" ...
Descobrir o que afinal se quer é essencial. É raro. É possível.
E quando alguém resolver não pagar mais o altíssimo tributo da acomodação, mas dar sentido à sua vida, verá que a bruxa dos relógios não é inteiramente má.
E vai entender que o tempo não só nega e rouba com uma das mãos, mas, com a outra, oferece até mesmo a possibilidade de, ao envelhecer, alargar ainda mais as varandas da alma."
(Lya Luft)
Descobrir o que afinal se quer é essencial. É raro. É possível.
E quando alguém resolver não pagar mais o altíssimo tributo da acomodação, mas dar sentido à sua vida, verá que a bruxa dos relógios não é inteiramente má.
E vai entender que o tempo não só nega e rouba com uma das mãos, mas, com a outra, oferece até mesmo a possibilidade de, ao envelhecer, alargar ainda mais as varandas da alma."
(Lya Luft)
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Devorando a vida
Hoje e amanhã
O meio termo já não me satisfaz.
Nem pessoas máximas vazias
Nem as ínfimas cheias de mais.
Se por isso me sentencias
Se não me compreendes mais
Digo-te novamente:
É a essência que busco!
Um coração cheio de gente
E não gente cheia de razão.
Quero a carne, o osso, a alma
Quero tudo intensamente.
Quero dessa louca vida calma
Desde o fruto
Até a semente!
(Carolina Salcides)
.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
"Eu fui embora da vida de muitas pessoas e, a atenção que essas mesmas pessoas me dedicavam era tanta que até agora não sentiram minha falta.
Aliás, acredito que nem perceberam quando cheguei.
Procuravam números, quantidade e sistematicamente me incluíram em suas estatísticas, não tinham intenção alguma em absorver o que eu sou ou o que posso oferecer, queriam apenas acumular quantidades para se sentirem cercadas, cheias, protegidas."
(Wendel Valadares)
Aliás, acredito que nem perceberam quando cheguei.
Procuravam números, quantidade e sistematicamente me incluíram em suas estatísticas, não tinham intenção alguma em absorver o que eu sou ou o que posso oferecer, queriam apenas acumular quantidades para se sentirem cercadas, cheias, protegidas."
(Wendel Valadares)
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Embargos Infringentes
Li bastante, para poder entender melhor, sobre o tais embargos infringentes, leiga que sou destes termos jurídicos.
Deparei-me com discussões, entre grandes advogados, sobre o cabimento dos tais embargos. Confusa fiquei mais, muito ad não sei que.
Mas o que mais me prendeu a atenção foi um artigo, de um destes renomados, que criticava a pressão da mídia e o clamor de milhares de pessoas pelas redes sociais. Alegava que a maioria destes milhares não sabia nem o que era o tal embargo infringente.
Pois bem, resolvi fazer uma analogia, grotesca que seja.
Quando trabalhava no setor rural do banco, lidando com agricultores ( cuja maioria tinha de conhecimento apenas o que a vida lhe oferecia), ao conceder-lhes algum financiamento, argumentávamos que tomasse cuidado para não atrasar os pagamentos nos prazos devidos, isto porque sobre a INADIMPLÊNCIA ocorreria acréscimos moratórios e CORREÇÃO PLENA.
Acredito que a maioria não entendia bem o que estávamos falando e devia ter pesadelos terríveis, mas acredito, também, que o que entendiam era que tinham que TRABALHAR MUITO e DIREITO para poder escapar daquele terrível monstro. Ou seja, pra bom entendedor meia palavra basta.
Pois bem, o que entendemos , referente ao cabimento destes embargos e o que nos leva a este clamor pelas redes sociais, é o que aprendemos com nossos pais: fez coisa errada, vai sofrer as consequências.
Não tem esta de MAIORIA para precisar de um novo julgamento.
FURTOU, FORMOU QUADRILHA, DESVIOU DINHEIRO, vai pra CADEIA.
Não quer ir pra cadeia? Seja decente, seja honesto, porque o que entendemos é que todo crime merece castigo.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Almas perfumadas
Tem gente que tem cheiro
de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas,
a gente se sente no balanço de uma rede
que dança gostoso numa tarde grande,
sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas,
a gente se sente comendo pipoca na praça.
Lambuzando o
queixo de sorvete.
Melando os dedos
com algodão doce
da cor mais doce
que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro
de colo de Deus.
De banho de mar
quando a água é
quente e o céu é azul.
Ao lado delas,
a gente sabe que
os anjos existem
e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas,
a gente se sente
chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo
com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas,
pode ser abril,
mas parece manhã
de Natal
do tempo em que a gente acordava
e encontrava o
presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro
das estrelas que Deus acendeu no céu
e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas,
a gente não acha que o amor é possível,
a gente tem certeza.
Ao lado delas,
a gente se sente
visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê
de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas,
saboreamos a delícia do toque suave
que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro
de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o
silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas,
a gente percebe
que a sensualidade
é um perfume que
vem de dentro
que a atração que realmente nos move
não passa só pelo
corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas,
a gente lembra que no instante em que rimos
Deus está dançando conosco de rostinho colado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
(Ana Cláudia Saldanha Jácomo)
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
"Não venha com pseudo- qualquer coisa e emoções genéricas.
Venha com sins e sabores de infinito.
Venha com beijos, flores, palavras e margaritas.
Venha com um móbile de estrelas, cheiro de canela ou baunilha, pés descalços, uma saia colorida pra rodar, poesia na parede e no viver, vontade e disposição pra sentir e um antídoto pros dias cinza."
(Yohana Sanfer)
Venha com sins e sabores de infinito.
Venha com beijos, flores, palavras e margaritas.
Venha com um móbile de estrelas, cheiro de canela ou baunilha, pés descalços, uma saia colorida pra rodar, poesia na parede e no viver, vontade e disposição pra sentir e um antídoto pros dias cinza."
(Yohana Sanfer)
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Los dos conejos
Por entre unas matas,
seguido de perros
(no diré corría),
volaba un conejo.
De su madriguera
salió un compañero,
y le dijo: «Tente,
amigo, ¿qué es esto?».
«¿Qué ha de ser? -responde:
-sin aliento llego...
Dos pícaros galgos
me vienen siguiendo."
«Sí -replica el otro,
-por allí los veo...,
pero no son galgos.»
«¿Pues qué son?" «Podencos.»
«¿Qué? ¿Podencos dices?»
«Sí, como mi abuelo.»
«Galgos y muy galgos,
bien vistos los tengo.»
«Son podencos: vaya,
que no entiendes de eso.»
«Son galgos te digo.»
«Digo que podencos.»
En esta disputa,
llegando los perros,
pillan descuidados
a mis dos conejos.
Los que por cuestiones
de poco momento
dejan lo que importa
llévense este ejemplo.
(Tomás de Iriarte)
(No debemos detenernos en cuestiones
frívolas, olvidando el asunto principal.)
terça-feira, 3 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Inteira
Imprimo o que me contém.
Não espere que eu seja contida. Minhas emoções extravasam
minhas bordas, borbulham na superfície, transbordam de mim.
Expresso o que me toca. Não me peça pra ser impassível. Sou
feita de sentir. E meu sentir faz bagunça, sobe no palco, salta do peito. Gosto
de viver assim: des-me-di-da-men-te-a-pai-xo-na-da.
Quisera eu, ser feita de silêncios. Daqueles que restauram e
espelham. Daqueles que traduzem. Tem muito barulho por aqui. Tem o riso solto,
a alegria escancarada, a música alta. Tem a vontade de realizar e uma implicância
danada com essa coisa de se bastar. Uma fé infantil no futuro.
Sou feliz e grata com a vida que tenho mas vivo seguindo o
conselho de Fernando Pessoa: não acostumo com o que não me faz feliz e
revolto-me quando julgo necessário.
Não sei fingir sentimentos. Não sei ensaiar simpatia. Ainda
não aprendi a ignorar o que me ofende, me acomodar com o que incomoda, usar o
silêncio como suposta superioridade e pseudo-atestado de controle. Jamais
conseguiria, vivo à flor da pele, obedeço o coração. Meu riso será indecente
quando surgido, meu questionamento será inevitável quando provocado, meu choro,
um convite: me conheça.
Me faça surpresas, me leve para ver o pôr do sol. Sou
cativada por detalhes, uma encantada por pequenices. Me escreva qualquer frase
que combine com o seu querer, apareça do nada e me presenteie com cheiros, com
cores, com vinho, com móbiles e palavras. Não é difícil me fazer sorrir.
Não me queira cética. Acredito em milagres, em intuições, em
abraços e em declarações de amor. Desacreditar seria desistir, seria
entristecer. E eu recuso todo e qualquer convite da tristeza. Alegria é o que
me inspira. Emoção o que me traduz. Acreditar é o que explica a minha vida.
Me faça convites, me conte uma história. Vamos deitar numa
pedra e admirar o céu sem procurar saber da hora. Meu relógio pára numa prosa
em boa companhia.
Espere de mim ideias, perguntas e também respostas.
Respostas gentis, atenciosas, debochadas ou tortas. Tem opção para todos os
gostos e reciprocidade para todos os gestos. Mas não espere de mim amarguras.
Não confunda a minha receita. Tenho doses de doçura e pimenta para muitas
porções, mas nunca cultivei o rancor.
Espere de mim o perdão, o pedido e o concedido. Sei
reconhecer minhas falhas e acredito em qualquer um até mesmo depois que me
prove o contrário. Sei dar segunda chance a quem merece, a quem faz valer a
caminhada. E assumo todos os riscos. Prefiro assim do que me confortar com
serás. Sou adepta do tentar e também do refazer.
Conte comigo, te dou meu ombro e minha sinceridade. Chegue
mais perto, pegue na minha mão. Divido meus sonhos contigo, te empresto meus
discos e meus livros. Me dê conselhos, me dê espaço. Repouso no teu colo e te
conto a minha história. Tenho essa mania errante de me espalhar por aí.
Não tenho muita paciência, releve esse meu pesar. Não tenho
vocação pra viver a conta-gotas. Me instigue mas não me provoque tanto. Me
queira serena, quieta, satisfeita. Tenho febres elevadas, desejos insaciáveis,
tenho coragens infinitas quando desafiada.
Tenho a mania de deixar o desaforo da porta pra fora. Sabe
aquele texto da Martha Medeiros que diz: "Não grite comigo. Tenho o
péssimo hábito de revidar"? Pois é. Se eu pudesse, estenderia a mão e
diria a autora: bate aqui. Meu maior defeito talvez seja este. Minha defesa
primeira.
Conte com a minha bondade, abrace o meu afeto mas não
subestime a minha mansidão. Não apronte comigo contando com a minha suavidade.
Ainda não aprendi com a sabedoria daqueles que deixam pra lá, não compactuo com
aqueles que se contém corroendo por dentro. Nessas horas extravio a educação
bonita que mamãe me deu e sigo concordando que respeito é pra quem tem.
Pareço vento e de repente eu seja mesmo. Mas veja, sou
simples de se capturar. Meu parecer talvez seja este: eu simpatizo com os
urgentes e me recolho na intensidade. Suplico a paciência e enlouqueço na
espera. O talvez não me responde, o quase não me convence, o "não sei"
me sufoca o peito e me arde toda.
Eu vivo é de quereres, insaciáveis e emergentes. Reciclo
minhas coragens e não confiro a temperatura da água. Eu mergulho. Inteira. E
descubro que sei nadar.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Sou adepta dos telefonemas fora de hora com todos ou nenhum motivo pra acontecer, do cuidado cotidiano, do ócio compartilhado, dos beijos, abraços e amassos desavisados, não como selantes de uma briga mas como partes dela, contraditoriamente etapas de um confronto.
Afetos e afagos em banco de praça, acampamento no meio da sala, dança improvisada.
Declarações imprevisíveis, inéditas, impensáveis até pelo próprio fomentador, traído pelo coração tagarela.
Dispenso os que se economizam."
(Yohana Sanfer - Trecho da crônica "Sirva, se quente", do livro "Da boca pra dentro")
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
domingo, 4 de agosto de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
sábado, 8 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
“Eu prefiro espalhar felicidade.
Acreditar que olhar para o melhor é mais gratificante do que
olhar para o lado pior... Que compartilhar belas palavras e imagens doces é
melhor do que reforçar sentimentos tristes...
O que expomos diariamente é como um mantra do que queremos e
acreditamos: e o universo, nos dará aquilo que mais vibramos.
(Carolina Salcides)
segunda-feira, 13 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
"Leve consigo o Amor - para onde for - ele é teu.
Ninguém tira ou diminui...
Amor se compartilha... E quem não sabe disso e não retribui
ou se doa, só aprisiona seus próprios sentimentos, não é livre.
Sê feliz por ti. Se dê Amor, hoje... em pequenas manifestações
de carinho com você.
E a chave do coração,
não se entrega....
A gente só abre a porta para quem bate..."
(Carolina Salcides)
quarta-feira, 17 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
Mário Quintana por ele mesmo:
"Jamais
deves buscar a coisa em si, a qual depende tão somente dos espelhos. A coisa em
si, nunca: a coisa em ti."
- Mario Quintana, in "Caderno H".
- Mario Quintana, in "Caderno H".
Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio
que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim
mesmo.
Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é
indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca
escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão.
Ah! mas o que querem são
detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades
só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos
prometida a Eternidade.
Nasci no rigor do inverno, temperatura:1grau e
ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava
que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como
Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac
Newton! Excusez du peu...
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim.
Dizem
que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi
algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação.
Um poeta satisfeito não satisfaz.
Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é
caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos.
Só por não poderem ser chatos como os outros?
Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é
que eu adoro a síntese.
Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da
fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de
ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de
Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Erico Veríssimo - que
bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.
Os livros de poemas devem ter margens largas e muitas
páginas em branco e suficientes claros nas páginas impressas, para que as
crianças possam enchê-los de desenhos - gatos, homens, aviões, casas, chaminés,
árvores, luas, pontes, automóveis, cachorros, cavalos, bois, tranças, estrelas
- que passarão também a fazer parte dos poemas..."
- Mario Quintana, in "80 anos de Poesia".
quarta-feira, 3 de abril de 2013
"_ Não é a verdade que é sagrada, mas a procura de nossa própria verdade!
Haverá ato mais sagrado do que a auto-inquirição?
Minha obra filosófica, dizem alguns, está erigida sobre areia: meus pontos de vista mudam constantemente.
Mas uma de minhas sentenças de granito é: "Torna-te quem tu és."
E como descobrir quem e o que se é sem a verdade?"
(Friedrich Nietzsche em um trecho do livro Quando Nietzsche chorou)
terça-feira, 2 de abril de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
"Eu quero pessoas que me passem coisas boas, me somem, me impulsionem....
Quero pessoas de alma transparente e coração doce, com leveza na voz e no olhar...
Pessoas que o espiritual e sentimental tenha mais valor que o material...
Pessoas que prefiram qualidade ao invés de quantidade. Verdade ao invés de falsidade.
A verdade está nas atitudes humildes e altruístas, no compartilhar e se colocar no lugar do próximo.
A verdade está longe do umbigo, ela mora lá no coração, no seu, no do outro.
Eu quero pessoas que saibam dar sem esperar nada em troca, que sintam prazer em ver o outro feliz...
Pessoas com mãos que acariciam, que abraçam forte, que olham no olho, e saibam que o significado da palavra AMOR é DOAÇÃO.
Que laços fortes são construídos com intimidade e amor, que o que é superficial a gente não aguenta por muito tempo..."
(Carolina Salcides)
Quero pessoas de alma transparente e coração doce, com leveza na voz e no olhar...
Pessoas que o espiritual e sentimental tenha mais valor que o material...
Pessoas que prefiram qualidade ao invés de quantidade. Verdade ao invés de falsidade.
A verdade está nas atitudes humildes e altruístas, no compartilhar e se colocar no lugar do próximo.
A verdade está longe do umbigo, ela mora lá no coração, no seu, no do outro.
Eu quero pessoas que saibam dar sem esperar nada em troca, que sintam prazer em ver o outro feliz...
Pessoas com mãos que acariciam, que abraçam forte, que olham no olho, e saibam que o significado da palavra AMOR é DOAÇÃO.
Que laços fortes são construídos com intimidade e amor, que o que é superficial a gente não aguenta por muito tempo..."
(Carolina Salcides)
sábado, 23 de março de 2013
“A mulher interessante não é propriamente bonita, mas tem
personalidade, tem postura, tem um enigma no fundo dos olhos e uma malícia que
inquieta a todos quando sorri.
As pessoas se questionam: o que é que essa mulher tem?
Ela tem algo. Pronome indefinido: algo.
Ficar bonitinha, muitas conseguem, mas ter algo é para
poucas.”
(Martha Medeiros)
quinta-feira, 21 de março de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
Homenagem ao Dia da Mulher
Batom na boca, comida na mesa, esmalte fresco, casa
limpa.
Roupa passada, flores regadas, salto alto, pé na estrada.
Cabelos ao vento, corpo ao sol.
Curvas e cores, dores, amores.
Tempo curto, amor demais.
Homem, crianças, animais.
Dona de tudo, dona de si.
Varre dançando, se olha no espelho, vive amando.
Acorda cedo, corre, voa , cai, levanta.
Chora, ri, sonha, concretiza.
Bruxa, fada, sacerdotisa.
Faz feitiço na cozinha.
Sortilégios a luz do dia.
Faz magia na cama.
Beija, olha nos olhos.
Ama, ama.
(Carolina Salcides)
quarta-feira, 6 de março de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
sábado, 2 de fevereiro de 2013
"Não posso dar
soluções para todos os problemas de tua vida,
nem tenho
respostas para todas tuas dúvidas e temores,
mas posso
escutar-te e buscá-las junto contigo.
Não posso mudar
teu passado, nem teu futuro,
mas quando
necessitares de mim estarei junto a ti.
Não posso evitar
que tropeces.
Somente posso
oferecer-te minha mão para que te segure e não caia.
Tuas alegrias,
teus triunfos e teus êxitos não são meus,
mas alegro-me
sinceramente quando te vejo feliz.
Não julgo as
decisões que tomas na vida.
Limito-me a
apoiar-te, a estimular-te e a ajudar-te se me pedires.
Não posso traçar
limites dentro dos quais deves viver,
mas sim te
ofereço espaço necessário para crescer.
Não posso evitar
teus sofrimentos quando algo te parta o coração,
mas posso chorar
contigo e recolher os pedaços para arrumá-lo de novo.
Não posso
dizer-te quem és, nem quem deverias ser.
Somente posso
querer-te como és e ser teu amigo."
(Tradução por
Cirilo Veloso do original em espanhol escrito por J. L. Borges)
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
30 de Janeiro - Dia da Saudade
“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a
presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se
absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma
unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.”
"Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém
que o que mais queremos
é tirar esta
pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.”
(Clarice Lispector)
domingo, 27 de janeiro de 2013
Cirurgia de lipoaspiração?
Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém,
nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas,
mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é
muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é a saúde e outra é obsessão. O mundo pirou,
enlouqueceu. Hoje, Deus é a autoimagem. Religião é a dieta. Fé, só na estética.
Ritual é a malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo e
sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar
pode, envelhecer não. Estria é caso de policia. Celulite é falta de educação e
Filho da Puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que
produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem, imagem,
estática, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não
importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais
importa.
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé,
nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da
juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber na roupas,
quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal
mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulimicas, de
jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode
ser.
Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que
o mundo mude.
Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.
“CUIDE BEM DO SEU AMOR, SEJA ELE QUEM FOR.”
Herbert Vianna
Cantor e Compositor
sábado, 26 de janeiro de 2013
"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio
de histórias, imagens, livros ou TV.
Precisa viajar por si, com seus olhos e
pés, para entender o que é seu.
Para um dia plantar as suas próprias árvores e
dar-lhes valor.
Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto.
Sentir a
distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.
Um homem precisa
viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz
ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser.
Que nos
faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e
simplesmente ir ver”
Amyr Klink
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Aprendi a confiar no movimento das coisas... porque tudo
acontece certo.
O vento não muda sua direção por acaso, há o que chegar e
o que partir... O que colher e o que arrancar... Se foi afastado era porque não
servia mais, não era mais o momento, não era mais para estar no seu caminho.
Estamos em constante evolução e buscamos lugares e
pessoas afins, com a mesma vibração... E, mesmo que não busquemos isso, a
separação está sendo feita, e não adianta forçar relações com elos de correntes
e presentes, as verdadeiras relações são unidas por laços de amor e respeito.
Então, sutilmente vamos nos agrupando, reagrupando, mudando valores, gostos,
repensando conceitos e buscando viver de forma mais natural possível, com
consciência e verdade.
As relações devem ser firmes e de amor, assim serão
livres e estarão sempre ali.
[O ciúmes é insegurança, o medo é falta de fé.
Possessividade não é companheirismo e indiferença não é
amor.
Há que se querer o bem, de fato. Onde não há querer não
há mais nada. Sem bases sólidas nenhuma relação vai pra frente - é empurrada -
e tudo que é empurrado uma hora cai. ]
O vento não muda sua direção por acaso...
Quem te traz meias verdades sem se certificar, inquieta
tua alma e não acalenta depois teu coração não é teu amigo. Quem não vibra com
você não estará por muito tempo do seu lado... A vida trás pra perto quem
contigo quer semear, colher, compartilhar... Há que se chorar junto, temer,
querer proteger, abraçar forte.
Isso tudo vem de dentro, sem esforço quando se está na
mesma sintonia.
Quem quer agradar por agradar, querer ser o que não é,
comprar os outros com presentes - e favores - só está perto pra curingar.
[Sorrisos amarelos e olhos baixos, junto com a
indiferença ficarão de lado. O vento leva...]
Não é preciso estar perto para estar junto, mas é preciso
estar dentro, estar no coração... E neste, só cabe luz.
(Carolina Salcides)
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
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