"A casa sem dono certo, é de todo amigo que vem...Tem um portão bem aberto, você é dono também!"
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Diz-se que,
mesmo antes de um rio cair no oceano
ele treme de medo.
Olha para trás,
para toda a jornada,
os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso
através das florestas,
através dos povoados,
e vê à sua frente um oceano tão vasto
que entrar nele nada mais é
do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano
é que o medo desaparece.
Porque, apenas então,
o rio saberá que não se trata
de desaparecer no oceano.
Mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento
e por outro lado é renascimento.
(OSHO)
Me encante
Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar...
Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso,
Gostoso, inocente e carente.
Me encante com suas mãos,
Gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser...
Vou fingir que não entendo,
Que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos...
Me olhe profundo, mas só por um segundo.
Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar,
Não tivesse conseguido te encantar...
E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu fique perdido.
Sem saber o que falar...
Me encante com suas palavras...
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos,
E depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade...
Mas não se esqueça também,
Que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
Sem pressa. Tente entender a minha alma.
Me encante como você
fez com o seu primeiro namorado...
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.
Me encante na calada da madrugada,
Na luz do sol ou embaixo da chuva....
Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre...
Mas, me encante de verdade, com vontade...
Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar por todos os dias...
Pelo resto das nossas vidas!!!
Pablo Neruda
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Confissão
Confissão
O que me compõe é tudo o que minha alma já viveu.
É tudo o que meu corpo já sentiu.
É o que eu me lembro, sonho, sinto:
Amores, dores... Medos, vícios.
É o que eu crio para mim
E o que eu tiro... Desmorono...
E o que fica é só o verdadeiro:
Componho-me.
O que me habita é tudo o que eu consinto.
Tudo que é intrínseco, eu convivo.
Todos os “eus” me habitam
E todos eles gritam...
Fugas, fogueiras, fuzuês...
Habitam-me todos os sexos...
Crenças, cores, quereres...
E eu não fujo:
Habito-me.
O que eu conheço é o que eu busco
E eu busco só o total...
O que toca fundo, o que tem sentido.
Meio termo, meio passo, meio vivo;
O meio me faz mal.
Quem não se conhece aceita qualquer coisa...
Não conheço o caminho,... Mas hei de seguir...
Não sei do mundo, mas sei de mim:
Conheço-me.
O que eu permito é tudo que me eleva
Se não engrandece, não me acrescenta: desce!
A luz e a sombra me somam, me mostram, me são.
Sou o doce e o veneno, não há o que escolher...
Verso e inverso, yin-yang, eu me completo.
Não me tiro:
Permito-me.
Tudo que minha alma já viveu me compõe
E o que me compõe habita em mim
E o que habita em mim, eu conheço
E o que eu conheço eu permito
E o que eu permito, é.
Eu Sou.
Permito-me!
(Carolina Salcides)
É a vida...
"Já quis tanto uma coisa que hoje nem sei se quero mais.
Já briguei por coisas que nem me lembro mais.
Já amei pessoas que não amo mais.
Já tive sonhos que não tenho mais.
Tudo aquilo que perdi, que amei, que lutei
e que por algum motivo não me lembro ou não quero mais,
é porque não teve importância
ou teve muita importância e preferi desistir,
mas jamais esqueci..."
(desconheço a autoria)
Já briguei por coisas que nem me lembro mais.
Já amei pessoas que não amo mais.
Já tive sonhos que não tenho mais.
Tudo aquilo que perdi, que amei, que lutei
e que por algum motivo não me lembro ou não quero mais,
é porque não teve importância
ou teve muita importância e preferi desistir,
mas jamais esqueci..."
(desconheço a autoria)
sábado, 18 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
"Eu não sou tão forte quanto eu previa,
nem tão fraca quanto eu temia.
Não tenho o passo rápido como eu gostaria,
nem paraliso como poderia.
Aprendi a me equilibrar nos extremos.
Se não tenho o direito de escolher todos os acontecimentos,
me posiciono de acordo com os fatos.
No final, o que me move não é forte o suficiente pra me derrubar,
mas é intenso o bastante pra me fazer ir além."
(desconheço a autoria)
nem tão fraca quanto eu temia.
Não tenho o passo rápido como eu gostaria,
nem paraliso como poderia.
Aprendi a me equilibrar nos extremos.
Se não tenho o direito de escolher todos os acontecimentos,
me posiciono de acordo com os fatos.
No final, o que me move não é forte o suficiente pra me derrubar,
mas é intenso o bastante pra me fazer ir além."
(desconheço a autoria)
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
"Quando tudo desaba, de uma hora pra outra,
e toma outra forma e não sai como você estava planejando,
pare, deixe as coisas acontecerem...
É para você não controlar mesmo!
Você tinha tudo planejado, mas lá em cima o plano é outro
e depois você vai entender tudo....
Certas coisas precisam acontecer,
tudo deve ir para o lugar e para isso, às vezes,
é preciso uma mudança radical, um rompimento meeesmo!
O novo está por vir, acredite, tudo precisa se reciclar, ser forte e verdadeiro...
Hoje, o que não for de alma, não dura. Tem que vibrar...
Uma semente precisa se destruir, precisa se romper... Para que uma flor nasça!"
(Carolina Salcides)
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Bodas de Aventurina - 37 Anos
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinicius de Moraes)
Pra você, meu amor, companheiro e cúmplice ímpar na educação de nossos filhos.
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