"A busca da realização não há de ser obstacularizada pelas suas imperfeições e erros. Pelo contrário, tudo que você fizer de errado terá de ser contabilizado pela sua consciência para, assim, servir de maior impulso." (Quiroga)
"A casa sem dono certo, é de todo amigo que vem...Tem um portão bem aberto, você é dono também!"
segunda-feira, 30 de março de 2009
"Com o tempo aprendi que o ciúme é um sentimento
para proclamar de peito aberto, no instante mesmo de sua origem.
Porque ao nascer, ele é realmente um sentimento cortês,
deve ser logo oferecido à mulher como uma rosa.
Senão, no instante seguinte ele se fecha em repolho,
e dentro dele todo o mal fermenta".
(citação do livro Leite Derramado de Chico Buarque de Holanda)
quinta-feira, 26 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
"Os moinhos de vento de sua mente"
Windmills of your Mind
(Michel Legrand, Marilyn Bergman e Alan Bergman)
Round,
like a circle in a spiral,
like a wheel within a wheel,
never ending or beginning
on an ever-spinning reel...
Like a snowball down a mountain,
or a carnival balloon...
Like a carousel that's turning,
running rings around the moon...
Like a clock whose hands are sweeping
past the minutes of its face...
And the world is like an apple,
whirling silently in space...
Like the circles that you find
in the windmills of your mind.
Like a tunnel that you follow
to a tunnel of its own,
down a hollow to a cavern
where the sun has never shone...
Like a door that keeps revolving
in a half-forgotten dream...
Like the ripples from a pebble
someone tosses in a stream...
Like a clock whose hands are sweeping
past the minutes of its face...
And the world is like an apple
whirling silently in space...
Like the circles that you find
in the windmills of your mind.
Keys that jingle in your pocket,
words that jangle in your head...
Why did summer go so quickly?
Was it something that you said?
Lovers walk along a shore
and leave their footprints in the sand...
Is this sound of distant drumming
just the fingers of your hand?
Pictures hanging in a hallway...
Or the fragment of this song...
Half-remembered names and faces...
But to whom do they belong?
When you knew that it was over,
you were suddenly aware
that the autumn leaves were turning
to the colour of her hair...
Like a circle in a spiral,
like a wheel within a wheel,
never ending or beginning
on an ever-spinning reel...
As the images unwind,
like the circles that you find
in the windmills of your mind...
(Michel Legrand, Marilyn Bergman e Alan Bergman)
Round,
like a circle in a spiral,
like a wheel within a wheel,
never ending or beginning
on an ever-spinning reel...
Like a snowball down a mountain,
or a carnival balloon...
Like a carousel that's turning,
running rings around the moon...
Like a clock whose hands are sweeping
past the minutes of its face...
And the world is like an apple,
whirling silently in space...
Like the circles that you find
in the windmills of your mind.
Like a tunnel that you follow
to a tunnel of its own,
down a hollow to a cavern
where the sun has never shone...
Like a door that keeps revolving
in a half-forgotten dream...
Like the ripples from a pebble
someone tosses in a stream...
Like a clock whose hands are sweeping
past the minutes of its face...
And the world is like an apple
whirling silently in space...
Like the circles that you find
in the windmills of your mind.
Keys that jingle in your pocket,
words that jangle in your head...
Why did summer go so quickly?
Was it something that you said?
Lovers walk along a shore
and leave their footprints in the sand...
Is this sound of distant drumming
just the fingers of your hand?
Pictures hanging in a hallway...
Or the fragment of this song...
Half-remembered names and faces...
But to whom do they belong?
When you knew that it was over,
you were suddenly aware
that the autumn leaves were turning
to the colour of her hair...
Like a circle in a spiral,
like a wheel within a wheel,
never ending or beginning
on an ever-spinning reel...
As the images unwind,
like the circles that you find
in the windmills of your mind...
segunda-feira, 16 de março de 2009
Talvez seja amor
Talvez Seja Amor
(Paulo Sergio Valle / Augusto Cezar)
Não sei dizer o que me prende a você
Se é esse jeito de você me querer
Talvez seja amor viu
Alguma coisa diferente no olhar
Uma saudade se você não está
Talvez seja amor viu
Não sei por que, mas tudo traz você
Uma palavra um verso uma canção
E essa loucura vai virar paixão
Quem é que entende o próprio coração
Ficar com você
São momentos que eu quero pra sempre
Ficar com você
São coisas que a vida não deixa esquecer
Eu nem sei se isso é amor
Mas quero você como for.
(Paulo Sergio Valle / Augusto Cezar)
Não sei dizer o que me prende a você
Se é esse jeito de você me querer
Talvez seja amor viu
Alguma coisa diferente no olhar
Uma saudade se você não está
Talvez seja amor viu
Não sei por que, mas tudo traz você
Uma palavra um verso uma canção
E essa loucura vai virar paixão
Quem é que entende o próprio coração
Ficar com você
São momentos que eu quero pra sempre
Ficar com você
São coisas que a vida não deixa esquecer
Eu nem sei se isso é amor
Mas quero você como for.
terça-feira, 10 de março de 2009
Dialética do Poema
Dialética do Poema
Fazer um poema
não é dizer coisas profundas.
É ver as coisas como as coisas não são.
Fazer um poema não é viajar no espelho.
É ir à procura do rosto do homem
perdido na escuridão.
É descer às raízes do sangue e do mito.
Fazer um poema é estar em conflito
com os dedos da mão.
(Francisco Carvalho)
Fazer um poema
não é dizer coisas profundas.
É ver as coisas como as coisas não são.
Fazer um poema não é viajar no espelho.
É ir à procura do rosto do homem
perdido na escuridão.
É descer às raízes do sangue e do mito.
Fazer um poema é estar em conflito
com os dedos da mão.
(Francisco Carvalho)
Fado (ou sentimentos, decepções...)
"Num tempo em que as amizades quase nada representam e o amor é uma espécie de coisa descartável, nada como passar a manhã de domingo lendo alguns poemas ouvindo fados cantados por Amália Rodrigues.
Fico bem. Vejo-me melhor. Lembro-me de uma terra onde as coisas, pelo menos para mim, são bem diferentes.
Vive-se recebendo golpes traiçoeiros de todas as maneiras, de todos os lados.
É tudo muito triste, mesmo sendo eu uma figura que procura se isolar dessa violência de todos os dias. Não é bem me isolar. Na verdade, tento fugir.
Não dá mais para suportar tanta brutalidade. Brutalidade que, tantas vezes, chega de pessoas que você nunca poderia imaginar. Nunca. Mas chega o dia que ela chega. Eu repito: chega o dia que ela chega.
Por isso iniciei este texto dizendo de um tempo em que as amizades quase nada representam e o amor é uma coisa descartável. Adianto: não se trata, não, como pode parecer, de problema sentimental. Não. É coisa de querer-se bem às pessoas, doar-se a essas pessoas, estar sempre de mãos estendidas, como é meu costume, embora eu não seja santo.
É uma questão mesmo de sentimento. De sentir.
Diante disso, não vou me suicidar por pessoas para quem o que vale mesmo é a vaidade em todas as coisas. Pessoas que são apenas pessoas, não são gente. Isso na área de literatura é lugar comum. Gente que não presta tem em todo lugar. Mas na área da literatura passou do limite civilizado. Ou então estamos todos loucos.
Mas muitos não aprendem e seguem sem saber das armadilhas de todos os dias. Como eu.
São afetos que não existem. Carinhos mentirosos. Tudo é brutalidade. Viva a brutalidade!
E nesses momentos brutais, de profunda decepção, ouço fado. Ouço fado de Lisboa e ouço fado de Coimbra. As chamadas guitarradas de Coimbra me fazem bem. Também me faz bem a guitarra de Lisboa. A poesia de Portugal. A poesia de Cecília Meireles. A poesia de Rosalía de Castro. A poesia de Florbela Espanca. A poesia de Jorge de Lima. A poesia de Murilo Mendes. Mas o que me faz bem mesmo são os fados. Nesta manhã de domingo, ouço fados. Ouço fados na voz de Amália.
É uma tentativa de sobreviver.
Pode parecer que minha angústia se deva, por exemplo, a um amor desfeito, a uma mulher que me deixou, a uma paixão que se desfez. Não. Não. Estou falando somente de amizade, que é, claro, uma espécie de amor que une todas as pessoas, ou que devia unir. Mas eu sou um tolo. Não me levem muito a sério".
(Poeta Álvaro Alves de Faria)
sexta-feira, 6 de março de 2009
Fingimento
Fingimento
Não adianta fingir
que o tempo não passou
com os seus pendões vacilantes
de cortejo fúnebre.
Fingir que o rosto não foge
ao sarcasmo dos espelhos.
Que os deuses não zombam
do sorriso trincado dos velhos.
Fingir que ainda restam
vestígios da antiga chama.
— Sob o desenho das rugas
só o silêncio nos ama.
(Francisco Carvalho)
Não adianta fingir
que o tempo não passou
com os seus pendões vacilantes
de cortejo fúnebre.
Fingir que o rosto não foge
ao sarcasmo dos espelhos.
Que os deuses não zombam
do sorriso trincado dos velhos.
Fingir que ainda restam
vestígios da antiga chama.
— Sob o desenho das rugas
só o silêncio nos ama.
(Francisco Carvalho)
quarta-feira, 4 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
Perhaps Love
Perhaps Love
Perhaps love is like a resting place, a shelter from the storm
It exists to give you comfort, it is there to keep you warm
And in those times of trouble when you are most alone
The memory of love will bring you home
Perhaps love is like a window, perhaps an open door
It invites you to come closer, it wants to show you more
And even if you lose yourself and don't know what to do
The memory of love will see you through
Oh love to some is like a cloud, to some as strong as steel
For some a way of living, for some a way to feel
And some say love is holding on and some say letting go
And some say love is everything, and some say they don't know
Perhaps love is like the ocean, full of conflict, full of pain
Like a fire when it's cold outside, thunder when it rains
If I should live forever, and all my dreams come true
My memories of love will be of you
Some say love is holding on and some say letting go
And some say love is everything and some say they don't know
Perhaps love is like the ocean, full of conflict, full of pain
Like a fire when it's cold outside, thunder when it rains
If I should live forever, and all my dreams come true
My memories of love will be of you.'
Perhaps love is like a resting place, a shelter from the storm
It exists to give you comfort, it is there to keep you warm
And in those times of trouble when you are most alone
The memory of love will bring you home
Perhaps love is like a window, perhaps an open door
It invites you to come closer, it wants to show you more
And even if you lose yourself and don't know what to do
The memory of love will see you through
Oh love to some is like a cloud, to some as strong as steel
For some a way of living, for some a way to feel
And some say love is holding on and some say letting go
And some say love is everything, and some say they don't know
Perhaps love is like the ocean, full of conflict, full of pain
Like a fire when it's cold outside, thunder when it rains
If I should live forever, and all my dreams come true
My memories of love will be of you
Some say love is holding on and some say letting go
And some say love is everything and some say they don't know
Perhaps love is like the ocean, full of conflict, full of pain
Like a fire when it's cold outside, thunder when it rains
If I should live forever, and all my dreams come true
My memories of love will be of you.'
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