"A casa sem dono certo, é de todo amigo que vem...Tem um portão bem aberto, você é dono também!"
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Ano Novo
Ano Novo
É em dezembro que o povo
deseja um bom Ano-Novo
quando chega trinta e um,
com esperança, à meia-noite.
Mas chega o dia primeiro
do mês seguinte, janeiro,
e se cai na realidade.
De novo só tem o nome,
não muda a situação,
a mesma desunião
a volta da indiferença.
Onde está a nossa crença,
o que é que se passou?
Muda o ano todo ano,
e todo esse desengano
é a gente que não mudou.
(Gilberto Santiago)
É em dezembro que o povo
deseja um bom Ano-Novo
quando chega trinta e um,
com esperança, à meia-noite.
Mas chega o dia primeiro
do mês seguinte, janeiro,
e se cai na realidade.
De novo só tem o nome,
não muda a situação,
a mesma desunião
a volta da indiferença.
Onde está a nossa crença,
o que é que se passou?
Muda o ano todo ano,
e todo esse desengano
é a gente que não mudou.
(Gilberto Santiago)
sábado, 24 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Vaidade
Vaidade
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo ...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a Terra anda curvada!
E quanto mais no céu eu vou sonhando,
E quanto mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho ... E não sou nada! ...
(Florbela Espanca)
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo ...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a Terra anda curvada!
E quanto mais no céu eu vou sonhando,
E quanto mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho ... E não sou nada! ...
(Florbela Espanca)
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Sorri
Sorri
(G. Parsons / J. Turner - Vs. Braguinha)
Smile,
Though your heart is aching
Smile,
Even though it's breaking,
When there are clouds in the sky, you'll get by
If you smile
Through your fear and sorrow,
Smile
And maybe tomorrow
You'll see the sun come shining through for you.
Light up your face with gladness,
Hide every trace of sadness,
Although a tear may be ever so near,
That's the time you must keep on trying,
Smile,
What's the use of crying,
You'll find that life is still worhwhile,
If you’ll just smile.
Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quanto tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
(G. Parsons / J. Turner - Vs. Braguinha)
Smile,
Though your heart is aching
Smile,
Even though it's breaking,
When there are clouds in the sky, you'll get by
If you smile
Through your fear and sorrow,
Smile
And maybe tomorrow
You'll see the sun come shining through for you.
Light up your face with gladness,
Hide every trace of sadness,
Although a tear may be ever so near,
That's the time you must keep on trying,
Smile,
What's the use of crying,
You'll find that life is still worhwhile,
If you’ll just smile.
Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quanto tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Um Violeiro Toca
Um Violeiro Toca
(Almir Sater)
Quando uma estrela cai,
no escurão da noite,
e um violeiro toca suas mágoas
Então os olhos dos bichos,
vão ficando iluminados
Rebrilham neles estrelas
de um sertão enluarado.
Quando o amor termina,
perdido numa esquina,
e um violeiro toca sua sina
Então os olhos dos bichos,
vão ficando entristecidos
Rebrilham neles lembranças
dos amores esquecidos.
Quando um amor começa,
nossa alegria chama,
e um violeiro toca em nossa cama
Então os olhos dos bichos,
são os olhos de quem ama
Pois a natureza é isso,
sem medo nem dó nem drama.
Tudo é sertão, tudo é paixão,
se o violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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