"A alegria não está nas coisas, ela está em nós." (Benjamin Franklin)
"A casa sem dono certo, é de todo amigo que vem...Tem um portão bem aberto, você é dono também!"
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Saudade
(pra você lindinho)
"Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido".
(Pablo Neruda)
"Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
não queiras ser o de amanhã.
Faze-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabes que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue: É a passagem que se continua.
É a tua eternidade.
És tu".
(Cecília Meireles)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Metade
Metade
(Oswaldo Montenegro)
Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto num doce sorriso
que eu me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
(Oswaldo Montenegro)
Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto num doce sorriso
que eu me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
Amor
“Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno;
o amor não é invejoso;
o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” .
(I Coríntios 13, 1-7)
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno;
o amor não é invejoso;
o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” .
(I Coríntios 13, 1-7)
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Deixo
Deixo
(Sergio Passos/ Jorge Papapá)
Eu me lembro sempre onde quer que eu vá
Só um pensamento em qualquer lugar
Só penso em você
Em querer te encontrar
Só penso em você
Em querer te encontrar.
Lembro daquele beijo que você me deu
E que até hoje está gravado em mim
E quando a noite vem
Fico louca pra dormir
Só pra ter você nos meus sonhos
Me falando coisas de amor.
Sinto que me perco no tempo
Debaixo do meu cobertor
Eu faria tudo pra não te perder
Assim
Mas o dia vem e deixo você ir.
Deixo você ir
Deixo você ir
Deixo você ir
Deixo você ir
(Sergio Passos/ Jorge Papapá)
Eu me lembro sempre onde quer que eu vá
Só um pensamento em qualquer lugar
Só penso em você
Em querer te encontrar
Só penso em você
Em querer te encontrar.
Lembro daquele beijo que você me deu
E que até hoje está gravado em mim
E quando a noite vem
Fico louca pra dormir
Só pra ter você nos meus sonhos
Me falando coisas de amor.
Sinto que me perco no tempo
Debaixo do meu cobertor
Eu faria tudo pra não te perder
Assim
Mas o dia vem e deixo você ir.
Deixo você ir
Deixo você ir
Deixo você ir
Deixo você ir
domingo, 21 de setembro de 2008
Vôo
VÔO
Alheias e nossas
as palavras voam.
Bando de borboletas multicores,
as palavras voam.
Bando azul de andorinhas,
bando de gaivotas brancas,
as palavras voam.
Voam as palavras
como águias imensas.
Como escuros morcegos
como negros abutres,
as palavras voam.
Oh! Alto e baixo
em círculos e retas
acima de nós, em redor de nós
as palavras voam.
E às vezes pousam."
(Cecília Meireles)
Alheias e nossas
as palavras voam.
Bando de borboletas multicores,
as palavras voam.
Bando azul de andorinhas,
bando de gaivotas brancas,
as palavras voam.
Voam as palavras
como águias imensas.
Como escuros morcegos
como negros abutres,
as palavras voam.
Oh! Alto e baixo
em círculos e retas
acima de nós, em redor de nós
as palavras voam.
E às vezes pousam."
(Cecília Meireles)
sábado, 20 de setembro de 2008
Humor
"O sol nasceu para toldos". (Sylvio Abreu)
"O psiquiatra é a primeira pessoa com quem você deve falar depois que começa a falar sozinho". (Fred Allen)
"A bicicleta ergométrica é uma viagem sem ida". (Casseta & Planeta)
"O meu mundo não é como o dos outros,
Quero demais, exijo demais,
Há em mim uma sede de infinito,
Uma angústia constante que nem eu mesma compreendo,
Pois estou longe de ser uma pessimista;
Sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada.
Uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade...
Sei lá de quê!"
(Florbela Espanca – poetisa portuguesa)
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Vambora
Vambora
(Adriana Calcanhotto)
Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva.
Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz.
Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas.
(Adriana Calcanhotto)
Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva.
Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz.
Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas.
Solidão
"A maior solidão é a do ser que não ama.
A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar, de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno.
Ele é a angústia do mundo que o reflete.
Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre".
(Vinícius de Moraes)
A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar, de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno.
Ele é a angústia do mundo que o reflete.
Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre".
(Vinícius de Moraes)
"Na miséria e na adversidade os amigos são o único asilo em que podemos nos refugiar.
Quando inexperientes, esperamos que a amizade evite os nossos erros.
Quando dispomos de toda nossa força, recorremos a ela para realizar ações de grande repercussão.
Quando velhos, desejamos que supra a nossa atividade falha com os cuidados e o socorro..." (Aristóteles)
terça-feira, 16 de setembro de 2008
É Preciso...
É Preciso...
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.
(Cecília Meireles)
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.
(Cecília Meireles)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
"É preciso começar a perder a memória, ainda que se trate de fragmentos desta, para perceber que é esta memória que faz toda a nossa vida. Uma vida sem memória não seria uma vida, assim como uma inteligência sem possibilidade de exprimir-se não seria uma inteligência. Nossa memória é nossa coerência, nossa razão, nossa ação, nosso sentimento. Sem ela, não somos nada.” (Luis Buñuel)
domingo, 14 de setembro de 2008
Velha infância
Velha Infância
(Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown.)
Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
Da gente brincar
Da nossa velha infância
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
Da gente brincar
Da nossa velha infância.
(Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown.)
Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
Da gente brincar
Da nossa velha infância
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
Da gente brincar
Da nossa velha infância.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
Agrado de sogra...
Tem Que Ser Você
(Victor Chaves)
Um dia seus pés vão me levar
Onde as minhas mãos não podem chegar
Me leva onde você for
Estarei muito só sem o seu Amor
Agora é a hora de dizer
Que hoje eu te Amo
Não vou negar
Que outra pessoa não servirá
Tem que ser você
Sem por que, sem pra que
Tem que ser você
Sem ser necessário entender
(pra você Dê)
(Victor Chaves)
Um dia seus pés vão me levar
Onde as minhas mãos não podem chegar
Me leva onde você for
Estarei muito só sem o seu Amor
Agora é a hora de dizer
Que hoje eu te Amo
Não vou negar
Que outra pessoa não servirá
Tem que ser você
Sem por que, sem pra que
Tem que ser você
Sem ser necessário entender
(pra você Dê)
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
"Insista em si mesmo; nunca imite.
Seu próprio talento você pode apresentar a cada momento
com a força acumulada pelo cultivo de uma vida inteira;
mas do talento adotado de uma outra pessoa
você tem apenas uma extemporânea posse parcial.
Faça o que foi designado para você,
e nenhuma esperança ou ousadia poderão ser demais."
(Ralph Waldo Emerson)
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
É Você
É Você
(Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown)
É você
Só você
Que na vida vai comigo agora
Nós dois na floresta e no salão
Nada mais
Deita no meu peito e me devora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora.
É você
Só você
Que invadiu o centro do espelho
Nós dois na biblioteca e no saguão
Ninguém mais
Deita no meu leito e se demora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora.
Na vida só resta seguir
Um ritmo, um pacto e o resto rio afora.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Tristeza
“Tristeza é quando chove
quando está calor demais
quando o corpo dói
e os olhos pesam
tristeza é quando se dorme pouco
quando a voz sai fraca
quando as palavras cessam
e o corpo desobedece
tristeza é quando não se acha graça
quando não se sente fome
quando qualquer bobagem
nos faz chorar
tristeza é quando parece
que não vai acabar"
(Martha Medeiros)
"Odeio seguir alguém, como também conduzir.
Obedecer? Não!
E governar, nunca!
Quem não se mete medo não consegue metê-lo a ninguém,
Somente aquele que o inspira é capaz de comandar.
Já detesto comandar a mim mesmo!
Gosto, como os animais, das florestas e dos mares,
De me perder durante um tempo,
Permanecer a sonhar num recanto encantador,
E forçar-me a regressar de longe ao meu lar,
Atrair-me a mim próprio... de volta para mim".
(Friedrich Nietzsche)
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Ânimo Zero
"Ar parado em que impera o desânimo. Estado de preguiça em ser. Meditação de nada. Vazio de sentido. O costume do fim de semana invade a segunda e o corpo reage querendo em nada ficar. Ânimo zero.
Para a maior parte das pessoas, vivenciar isto durante algumas horas por semana é normal. O problema tem início quando esta situação deixa de ser dinâmica e passa a ser estática, freqüente, um estado de ser apático.
O desânimo ou apatia é um dos maiores problemas sociais e de saúde que envolve nossa população. Definimos apatia como: “estado caracterizado pelo desinteresse geral, pela indiferença ou insensibilidade aos acontecimentos; falta de interesse ou de desejos”. No contexto clínico abarcando inclusive no desinteresse por sua própria vida, no seu auto-cuidado. Doenças psico-patológicas em geral tem seu agravamento intensificado por este tipo de atitude psíquica gerando todo um processo de comorbidade que pode levar uma patologia simples a um estado grave. Lado doentio do comodismo.
Para a maior parte das pessoas, vivenciar isto durante algumas horas por semana é normal. O problema tem início quando esta situação deixa de ser dinâmica e passa a ser estática, freqüente, um estado de ser apático.
O desânimo ou apatia é um dos maiores problemas sociais e de saúde que envolve nossa população. Definimos apatia como: “estado caracterizado pelo desinteresse geral, pela indiferença ou insensibilidade aos acontecimentos; falta de interesse ou de desejos”. No contexto clínico abarcando inclusive no desinteresse por sua própria vida, no seu auto-cuidado. Doenças psico-patológicas em geral tem seu agravamento intensificado por este tipo de atitude psíquica gerando todo um processo de comorbidade que pode levar uma patologia simples a um estado grave. Lado doentio do comodismo.
(...)
Além disso, a apatia se transveste em comportamento sedentário, preguiça intensa, alienação, perda de sentido de vida, queda de capacidade crítica e racional, perda de produtividade, acomodação, medo de futuro, ausência de expectativas e de planejamento de vida, bem estar em contexto massificado. Resumindo, tudo que puder levar a benefícios na lei do menor esforço é bem vindo.
Psiquicamente o indivíduo torna-se um alienígena de sua própria realidade. É brasileiro e nada tem a ver com os políticos que estão no poder. Vive em crise, mas acredita piamente que está em uma super potência. Projeta para fora de si próprio todas as suas mazelas e frustrações trazendo à tona o discurso: “lutar para que?”; ou pior ainda: “se for dar trabalho me esqueça”.
A apatia representa o fim, a entrega a um estado arquetípico primordial, caótico, a ausência de paixão, de emoções, de vida. Quando se torna hábito vira o câncer do espírito. Está ruim, mas melhorar dá trabalho, então deixa como está que fica bom..."
(Jorge Antônio Monteiro de Lima psicólogo e psicoterapeuta)
Além disso, a apatia se transveste em comportamento sedentário, preguiça intensa, alienação, perda de sentido de vida, queda de capacidade crítica e racional, perda de produtividade, acomodação, medo de futuro, ausência de expectativas e de planejamento de vida, bem estar em contexto massificado. Resumindo, tudo que puder levar a benefícios na lei do menor esforço é bem vindo.
Psiquicamente o indivíduo torna-se um alienígena de sua própria realidade. É brasileiro e nada tem a ver com os políticos que estão no poder. Vive em crise, mas acredita piamente que está em uma super potência. Projeta para fora de si próprio todas as suas mazelas e frustrações trazendo à tona o discurso: “lutar para que?”; ou pior ainda: “se for dar trabalho me esqueça”.
A apatia representa o fim, a entrega a um estado arquetípico primordial, caótico, a ausência de paixão, de emoções, de vida. Quando se torna hábito vira o câncer do espírito. Está ruim, mas melhorar dá trabalho, então deixa como está que fica bom..."
(Jorge Antônio Monteiro de Lima psicólogo e psicoterapeuta)
Você não me ensinou a te esquecer
(cena e música do filme Lisbela e o Prisioneiro)
Você não me ensinou a te esquecer
(Fernando Mendes / José Wilson / Lucas)
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
(Fernando Mendes / José Wilson / Lucas)
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
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