"A casa sem dono certo, é de todo amigo que vem...Tem um portão bem aberto, você é dono também!"
quarta-feira, 30 de julho de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
Depressão e Tristeza
Depressão e Tristeza
Quando uma pessoa manifesta a sensação de vazio e angústia profunda, nem sempre é apenas tristeza. Podem ser sintomas de depressão. Essa psicopatologia tornou-se um dos principais problemas mundiais de saúde pública, pois atinge de 5% a 10% da população do planeta. Mas a boa notícia é que há tratamento para esse distúrbio emocional.
É natural que as pessoas às vezes sintam-se tristes, desanimadas, pessimistas ou de mau humor. São reações inevitáveis diante de tantas situações de perda e frustrações vividas ao longo da existência. Porém quando esses sintomas persistem por semanas, meses ou anos, e a pessoa perde a capacidade de sentir prazer, tudo indica que não se trata de um simples estado de tristeza, e sim de depressão.
Do ponto de vista psicanalítico, a depressão corresponde a um sentimento de perda intenso, de fundo real ou imaginário. Mesmo quando a perda é real, a pessoa deprimida tem uma sensação de perda muito mais profunda.
O comportamento do depressivo caracteriza-se por humor irritável, sentimento de desesperança ou desamparo, e pensamentos ruins, com tendência, em alguns casos, até mesmo ao suicídio.
A terapia é importante para que a pessoa possa reeducar-se e aprender a lidar com suas dificuldades pessoais. A recuperação é lenta e o apoio familiar é fundamental
.
Pode ocorrer queda do desempenho mental, dificuldade de atenção ou de concentração, lentidão motora, insônia ou sonolência excessiva, aumento ou redução do apetite, e anedonia, que é a incapacidade de sentir prazer em atividades normalmente prazerosas. Alguns depressivos sentem dores no corpo, principalmente na cabeça e nos ombros, além de distúrbios gástricos e intestinais.
A doença pode se apresentar com diferentes graus de intensidade, indo de leve a grave. Com intensidade leve, a pessoa costuma sentir sintomas passageiros, que aparecem e desaparecem ao longo do tempo. Por isso mesmo raramente procura tratamento. Nos casos mais graves, o doente se isola totalmente em sua melancolia, mal saindo da cama e tornando-se incapaz de trabalhar e manter relacionamentos normais.
No cérebro da pessoa deprimida surgem alterações de ordem biológica. Ocorre uma disfunção na fabricação de serotonina, noradrenalina e dopamina, que são os neuro-transmissores responsáveis pela sensação de prazer. Ainda não se sabe por que isso acontece. Alguns indivíduos, mesmo carregando a propensão para a doença em seus genes, não chegam a desenvolvê-la. Provavelmente isso se deve à estrutura da personalidade formada desde a infância e ao seu histórico de vida.
Por outro lado, os sintomas podem surgir em virtude de outras enfermidades, como tumores cerebrais, aids, hipotireoidismo, ou mesmo psicoses. Em mulheres, há casos em que a depressão se manifesta após o parto e na menopausa. A doença atinge também uma faixa da população que poderia estar livre de preocupações e aproveitando a vida: a terceira idade.
O tratamento da depressão envolve basicamente a combinação de psicoterapia e remédios, que corrigem a deficiência de serotonina. A terapia é importante para que a pessoa possa reeducar-se e aprender a lidar com suas dificuldades pessoais. A recuperação é lenta e o apoio familiar é fundamental. É necessário entender que as pessoas não saem de uma depressão de uma hora para outra, mas elas podem se sentir um pouco melhor a cada dia, quando recebem o tratamento adequado.
Flávia Leão Fernandes (Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar )
Quando uma pessoa manifesta a sensação de vazio e angústia profunda, nem sempre é apenas tristeza. Podem ser sintomas de depressão. Essa psicopatologia tornou-se um dos principais problemas mundiais de saúde pública, pois atinge de 5% a 10% da população do planeta. Mas a boa notícia é que há tratamento para esse distúrbio emocional.
É natural que as pessoas às vezes sintam-se tristes, desanimadas, pessimistas ou de mau humor. São reações inevitáveis diante de tantas situações de perda e frustrações vividas ao longo da existência. Porém quando esses sintomas persistem por semanas, meses ou anos, e a pessoa perde a capacidade de sentir prazer, tudo indica que não se trata de um simples estado de tristeza, e sim de depressão.
Do ponto de vista psicanalítico, a depressão corresponde a um sentimento de perda intenso, de fundo real ou imaginário. Mesmo quando a perda é real, a pessoa deprimida tem uma sensação de perda muito mais profunda.
O comportamento do depressivo caracteriza-se por humor irritável, sentimento de desesperança ou desamparo, e pensamentos ruins, com tendência, em alguns casos, até mesmo ao suicídio.
A terapia é importante para que a pessoa possa reeducar-se e aprender a lidar com suas dificuldades pessoais. A recuperação é lenta e o apoio familiar é fundamental
.
Pode ocorrer queda do desempenho mental, dificuldade de atenção ou de concentração, lentidão motora, insônia ou sonolência excessiva, aumento ou redução do apetite, e anedonia, que é a incapacidade de sentir prazer em atividades normalmente prazerosas. Alguns depressivos sentem dores no corpo, principalmente na cabeça e nos ombros, além de distúrbios gástricos e intestinais.
A doença pode se apresentar com diferentes graus de intensidade, indo de leve a grave. Com intensidade leve, a pessoa costuma sentir sintomas passageiros, que aparecem e desaparecem ao longo do tempo. Por isso mesmo raramente procura tratamento. Nos casos mais graves, o doente se isola totalmente em sua melancolia, mal saindo da cama e tornando-se incapaz de trabalhar e manter relacionamentos normais.
No cérebro da pessoa deprimida surgem alterações de ordem biológica. Ocorre uma disfunção na fabricação de serotonina, noradrenalina e dopamina, que são os neuro-transmissores responsáveis pela sensação de prazer. Ainda não se sabe por que isso acontece. Alguns indivíduos, mesmo carregando a propensão para a doença em seus genes, não chegam a desenvolvê-la. Provavelmente isso se deve à estrutura da personalidade formada desde a infância e ao seu histórico de vida.
Por outro lado, os sintomas podem surgir em virtude de outras enfermidades, como tumores cerebrais, aids, hipotireoidismo, ou mesmo psicoses. Em mulheres, há casos em que a depressão se manifesta após o parto e na menopausa. A doença atinge também uma faixa da população que poderia estar livre de preocupações e aproveitando a vida: a terceira idade.
O tratamento da depressão envolve basicamente a combinação de psicoterapia e remédios, que corrigem a deficiência de serotonina. A terapia é importante para que a pessoa possa reeducar-se e aprender a lidar com suas dificuldades pessoais. A recuperação é lenta e o apoio familiar é fundamental. É necessário entender que as pessoas não saem de uma depressão de uma hora para outra, mas elas podem se sentir um pouco melhor a cada dia, quando recebem o tratamento adequado.
Flávia Leão Fernandes (Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar )
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Cidadão
Cidadão
(Lucio Barbosa)
Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas prá ir, duas prá voltar
Hoje depois dele pronto
Olho prá cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou prá casa entristecido
Dá vontade de beber
E prá aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer...
Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem prá mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer...
Tá vendo aquela igreja moço
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar".
(Lucio Barbosa)
Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas prá ir, duas prá voltar
Hoje depois dele pronto
Olho prá cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou prá casa entristecido
Dá vontade de beber
E prá aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer...
Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem prá mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer...
Tá vendo aquela igreja moço
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar".
sábado, 19 de julho de 2008
“A felicidade é um susto.
Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas.
Chega sem chegar, insinua mais que propõe...
Felicidade é animal arisco.
Felicidade é animal arisco.
Tem que ser admirada à distância
porque não aceita a jaula que preparamos para ela.
Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante
é uma sublime forma de possuí-la".
(...)
(Pe. Fábio de Melo)
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Um Dia de Domingo
Um Dia de Domingo
(Sullivan & Massadas)
Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar de encontro ao vento
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter o mesmo sol que te bronzeia
Eu preciso te tocar e outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir a emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer e ver a vida acontecer
Como um dia de domingo
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração
(Sullivan & Massadas)
Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar de encontro ao vento
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter o mesmo sol que te bronzeia
Eu preciso te tocar e outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir a emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer e ver a vida acontecer
Como um dia de domingo
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração
terça-feira, 15 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
sábado, 12 de julho de 2008
Humor
“O maior erro de Noé foi não ter matado as duas baratas que entraram na Arca”. (Millôr Fernandes)
“A lesma é lenta. Ainda bem. Já pensou se esse bicho nojento corresse?” (Sérgio Maldonado)
ANSIEDADE AFETA O CÉREBRO
Ansiedade afeta o cérebro
A “fracassomania”- convicção de que nenhuma iniciativa própria dará certo – e o pavor de falar em público podem ser muito mais do que simples traços de uma personalidade tímida.
A auto-avaliação negativa é porta de entrada do Transtorno de Ansiedade Social (TAS), uma doença neurológica que acomete entre 5% e 13% da população mundial – menos de 1%, porém, tem consciência de que se trata de uma doença.
Se não tratado o TAS pode evoluir para casos graves de depressão, consumo de álcool e drogas. “Se a pessoa tem algum prejuízo no desempenho social, acadêmico ou profissional por dificuldade de se expor em público, ela pode sofrer de TAS, e isso tem tratamento”, diz a psiquiatra e terapeuta comportamental Maria Cecília Freitas Ferrari, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto.
.
Em estudo premiado em abril deste ano como o segundo melhor trabalho do 16° Congresso Europeu de Psiquiatria, em Nice, na França, Maria Cecília identificou que o TAS se manifesta por meio de uma ampliação da área da amídala cerebral, região associada às emoções, e diminuição do volume do córtex cingulado anterior, envolvido no planejamento e execução das ações.
Entre 2006 e 2007, foram realizados testes em 67 estudantes da própria USP Ribeirão Preto, com idades entre 18 e 30 anos, divididos em três grupos. Um grupo tinha pessoas diagnosticadas com TAS. O grupo intermediário apresentava transtorno subclínico (com sintomas, mas sem prejuízos ao desempenho social). O terceiro não apresentava qualquer traço da doença.
Todos tinham de falar diante de uma câmera de vídeo. Durante o teste, foram monitorados calor, sudorese e pressão arterial. Os voluntários também foram submetidos a ressonância magnética, para análise de quais estruturas do cérebro eram afetadas.
Maria Cecília explica que a identificação de áreas do cérebro pode abrir caminho para a criação de remédios mais eficazes contra a doença.
.
O psiquiatra do Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria da USP, em São Paulo, Luiz Vicente de Mello lembra que muitos pesquisadores no mundo inteiro estão utilizando ressonância magnética para estudar doenças psiquiátricas.
“O Transtorno do Pânico, por exemplo, está associado a alterações nas mesmas regiões do TAS”, diz. “Mas há um longo caminho até a criação de um medicamento: a ressonância indica uma direção.”Mello aponta um uso mais imediato para a técnica: monitorar a resposta à psicoterapia.
(Reportagem de Brás Henrique, colaboração de Alexandre Gonçalves – Estadão de 08/07/08).
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Lá de Longe
Lá De Longe
(Carlinhos Brown, Marisa Monte e Arnaldo Antunes)
Longe, lá de longe
de onde toda a beleza do mundo se esconde
Mande para ontem
uma voz que se expanda e suspenda esse instante
Lá de longe
de onde toda a beleza do mundo se esconde
Mande para ontem
uma voz que se expanda e suspenda esse instante
Lá de longe
de onde toda a beleza do mundo se esconde
Cante para hoje
uma voz que se expanda e suspenda esse instante
Lá de longe,lá de longe...
(Carlinhos Brown, Marisa Monte e Arnaldo Antunes)
Longe, lá de longe
de onde toda a beleza do mundo se esconde
Mande para ontem
uma voz que se expanda e suspenda esse instante
Lá de longe
de onde toda a beleza do mundo se esconde
Mande para ontem
uma voz que se expanda e suspenda esse instante
Lá de longe
de onde toda a beleza do mundo se esconde
Cante para hoje
uma voz que se expanda e suspenda esse instante
Lá de longe,lá de longe...
Mude
"Mude
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante
que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair,
procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde
você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas
e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama.
Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais,
leia outros livros,
Viva outros romances!
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.
Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado,
outra marca de sabonete,
outro creme dental.
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.
Troque de bolsa,
de carteira,
de malas.
Troque de carro.
Compre novos óculos,
escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Arrume um outro emprego,
uma nova ocupação,
um trabalho mais light,
mais prazeroso,
mais digno,
mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda"!
(poema de Edson Marques recentemente lançado em livro pela Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra).
- uma homenagem e um pedido de desculpas
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Beleza na propaganda
a idéia é a rotina do papel
o céu é a rotina do edifício
o inicio é a rotina do final
a escolha é a rotina do gosto
a rotina do espelho é o oposto
a rotina do jornal é o fato
a celebridade é a rotina do boato
a rotina da mão é o toque
a rotina da garganta é o rock
o coração é a rotina da batida
a rotina do equilíbrio é a medida
o vento é a rotina do assobio
a rotina da pele é o arrepio
a rotina do perfume é a lembrança
o pé é a rotina da dança
julieta é a rotina do queijo
a rotina da boca é o desejo
a rotina do caminho é a direção
a rotina do destino é a certeza
toda rotina tem sua beleza
descubra a sua.
(progaganda da nova linha natura todo dia)
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